NA NOITE QUE CAI
A noite cai calma e fresca
na cidade de Londrina.
Olho, aqui debaixo, a menina
do quinto fechar a cortina.
Foi-se. Eu também estou indo.
Para casa, para o quarto, para
o sono e a fuga.
Não há vontade. Não há força nenhuma.
É o estado de letargia.
É o processo auto-destrutivo.
Mas sou feito de aço.
Haha... Tenho um "S" estampado no peito.
Imortal, invencível.
- Que pena!
Queria ser de palha, para
queimar mais fácil.
Ser de areia, para
sumir com a maré.
De leite, para
chorar sobre meu próprio cadáver.
segunda-feira, janeiro 04, 2010
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