Gravatas com adornos metálicos
impingem dor a qualquer um.
Dinossauros que cabem
nos bolsos de nossas camisas.
Porta entreaberta e janela gradeada.
Meu amigo cósmico pediu um copo
d'água sanitária e voltou para o sertão.
Quantas dores sentem os senhores
que povoam as praças?
A Rússia voltará a importar carnes brasileiras.
Clique para ler a matéria,
antes que o infinito irrompa o fluxo temporal.
quarta-feira, outubro 31, 2018
terça-feira, outubro 30, 2018
O solipsista
A asa azulada.
A gravata apertada.
A página rasgada.
João!
O liquidificador.
O juiz doutor.
O fio condutor.
Jasmim!
A viagem espacial.
A noite nupcial.
A dor estomacal.
Quindim!
O carro importado.
O leite condensado.
O cheque compensado.
Trovão!
A gravata apertada.
A página rasgada.
João!
O liquidificador.
O juiz doutor.
O fio condutor.
Jasmim!
A viagem espacial.
A noite nupcial.
A dor estomacal.
Quindim!
O carro importado.
O leite condensado.
O cheque compensado.
Trovão!
segunda-feira, outubro 08, 2018
Bolhas de sabão de coco
Pedaços de coisas passam
pelos vãos das janelas gradeadas do escritório.
Uma cabeça que fuma.
Braços direitos que sustentam bolsas.
Nuvens brancas, outras escuras.
Não sei bem fazer frases complicadas.
As palavras não ficam onde as gostaria.
Olhe lá, quem lá vem.
Tão grande, que não o avisto por inteiro.
Lento de tal jeito que caminha, mas chega nunca.
Deu minha hora,
bato o ponto,
vou-me com o vento.
Assinar:
Postagens (Atom)