Na barreira de pneus
da curva Tamburello
você me abandonou.
De leve, nos tocamos na reta.
Perdi o controle,
você seguiu em frente
e acelerou.
Sequer me viu
rasgar a caixa de brita
e espatifar os dentes.
Acelerou e foi embora
pra vencer de vez a prova.
Erguer troféu pesado
no lugar do pódio mais elevado.
(Estourar champagne
sem mim
que lhe acompanhe.)
Restou-me o resto
do resto do resto.
Quebrado, sem pino fixo,
Juntaram-me os cacos,
enfiaram num saco
e jogaram no lixo.
terça-feira, junho 25, 2013
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