Pela mais fina linha,
invisível de tão fina,
move as oito patas
e escala, a aranha.
Pouco esforço e logo
alcança a lâmpada fluorescente, onde queria.
Negra mais que a noite,
noite como as sem lua,
deita e espalha
suas pernas abertas de pregüiça.
Observa o mundo de ponta cabeça...
mas o mundo ignora ela,
que inverteu todas as coisas
e tornou-se a estrela
apagada dum céu que em volta brilha.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
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